O dia do nosso casamento #100palavraspordia 37/100

por Monica Sona
Há dias que marcam a Alma e a Vida da gente…”  e o dia do meu casamento ficará registado para sempre na minha memória, não posso dizer que é o dia mais feliz da minha vida…seria muito redutor…mas é certamente um dos dias mais felizes.
Nas vésperas do meu casamento deitei-me cedo, tive um dia cheio, além de ter as últimas coisas para resolver era também o dia de anos da minha irmã, e por isso estava completamente quebrada, e ainda bem porque assim que caí à cama e nem pestanejei, dormi como se não houvesse amanhã… o dia do meu casamento.
Dormi tão bem que só acordei cedo porque a minha mãe me foi chamar, e ainda bem senão aqueles pesadelos que tinha tido meses antes tornavam-se realidade {sonhei muitas vezes que entrava na igreja sem o cabelo penteado e sem tempo de me maquilhar}.
Arranjaram-me o cabelo e maquilharam-me tudo dentro do tempo que tinha calculado, vesti-me com a ajuda da minha madrinha (que foi a minha irmã) e da minha mãe, estava pronta e ainda andava um reboliço lá em casa entre tios, irmãs, sobrinha, pais, primos, cunhados, andavam todos de um lado para o outro a apressarem-se e eu já estava pronta e tranquila à espera do fotografo…
Tinha uma ideia fixa, contrariar o típico atraso das noivas, talvez por causa dos pesadelos que tinha tido meses antes.
Saí de Lisboa a caminho de Alenquer, ao som de Mariza… foi uma óptima ideia do meu amigo Tiago, a musica perfeita para relaxar.
Cheguei atrasada…claro!

 

Entrei na Igreja da Aldeia Galega da Merceana, uma Igreja LINDA ao som de Ave Maria! Podia ter sido perfeito, se não fosse a senhora do coro desafinar logo na primeira nota. Não é nada católico e muito menos romântico mas a primeira coisa que pensei foi “raios da mulher que já me estragou o momento”

 

Mas mesmo as notas mal dadas não acabaram com a minha calma e serenidade, e à medida que ia subindo até ao altar ia ficando ligeiramente nervosa e com o queijo a tremer de emoção. Não chorei e aguentei-me firme e hirta olhando sempre para todos sorrindo e orgulhando-me por ter conseguido reunir as pessoas que queríamos que estivessem no nosso dia. 
Cheguei perto do noivo e é uma cumplicidade enorme, os sorrisos, o carinho, a ternura… dei por mim nas nuvens a olhar para tudo e a sorrir.

 

Na quinta foi tudo muito bom {Quinta da Bichinha}, um espaço muito bonito, com requinte, espaços exteriores muito bem cuidados, tranquilidade, boa comida, simpatia, beleza, boa musica {Franjas}, dançamos, divertimos-nos, cantamos, e passamos um grande dia entre família e amigos.

 

E hoje, passados 9 anos e analisando as coisas à distância percebo que o mais importante não é ter a festa perfeita. 
Sim tive o vestido que queria, contratamos o fotografo que mais gostámos, casamos numa igreja lindíssima, festejamos na Quinta que sempre idealizamos, tivemos muito boa música e uma lua de mel de sonho. 
Mas tudo isto não teria qualquer valor se eu não tivesse ao meu lado as pessoas que mais amo e que desejo que estejam para sempre ao meu lado, o meu marido e a nossa família querida. 

 

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2 comentários

Ana Margarida Ferreira 7 de Junho, 2017 - 23:44

Quinta da Bichinha há 9 anos? O meu pai fazia lá casamentos nessa altura ??? ! Que giro, mundo pequenino! 🙂

Responder
O Melhor Vem A Seguir 7 de Junho, 2017 - 23:47

Que giro Margarida tenho uma foto com todo o pessoal do staff ?

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