Las Vegas em 2 dias # Dicas

por Monica Sona
       A caminho do Grand Canyon 


     Grand Canyon

       Grand Canyon

Pawn Shop

 Capela onde casou o Jon Bon Jovi

        O carro que alugamos para ir ao Grand Canyon


Surgiu a oportunidade de em Maio de 2015 ir a Las Vegas, e em dois dias vivemos Vegas da melhor maneira possível, foi tudo muito intenso, e talvez tenha sido a viagem mais “louca” que já fizemos.
Nestes 2 dias visitamos o Grand Canyon, fomos ao Rock in Rio, percorremos aquelas avenidas enormes cheias de diversão e espectáculos, conhecemos os hotéis fantásticos que são réplicas de monumentos, tentamos a sorte nos vários casinos {sem nunca perder a cabeça}, visitamos as capelas mais emblemáticas onde casaram muitas estrelas de Hollywood {existem filas para casar, a nossa sorte é que já íamos casados}, fomos aos grandes centros comerciais {o português gosta sempre de ver boas promoções}, visitamos a loja de penhores mais conhecida da TV {Pawn shop} para poder ver em directo o “Preço da História”, e como não podia faltar fui visitar e {tentar} comprar os meus cremes preferidos da Vitória Secret. 
Assim que aterramos em Filadélfia e fizemos o controlo alfandegário, o funcionário perguntou-nos para onde íamos e assim que dissemos Las Vegas  ele avançou como se adivinha-se  o que ia acontecer “Lindo…{pausa}… já la estive e gostei muito e espero que tenham trazido ténis confortáveis porque vão se fartar de andar.” 
Ténis confortáveis? Claro que sim e pensei “americano exagerado”.
Mas este meu pensamento não chegou ao fim do primeiro dia, a noite ainda era uma criança e eu já não podia dos pés. 


Dica nº1: para Las Vegas os ténis não bastam ser confortáveis têm de ser mesmo  super confortáveis senão garanto que não vão ter pezinhos para visitar todas as atracções.


Dica nº2: quem procura Las Vegas não deve estar a achar que vai encontrar monumentos e afins, vai apenas encontrar replicas perfeitas dos mais emblemáticos monumentos do mundo, casinos, casamentos por todo o lado, capelas, diversão, gente gira, gente esquisita e gente mesmo muito esquisita. 


Dica nº3: quem quer visitar o Grand canyon pode optar pelo lado oeste que fica no estado do Arizona e que está a 2 horas e meia de Las Vegas (+- 200km), pode optar por ir numa excursão organizada de autocarro, ou se preferir a liberdade de escolha, então alugar um carro é o ideal. Nós optamos pelo aluguer de um mustang e fomos de cabelos ao vento. O Grand Canyon Norte e Sul ficam bem mais longe talvez a umas 6 horas{de carro}, podem também optar por viagem de helicóptero, que fica bem mais rápida mas também bem mais dispendiosa.


Dica nº4: A caminho do Grand Canyon passa-se pela barragem de Hoover Dam fica em Black Canyon entre o estado do Nevada e Arizona e é uma das construções mais impressionantes do século XX. O Hoover Dam contém dezessete geradores que juntos geram 4 bilhões de quilowatts por ano, produzindo energia suficiente para alimentar os estados do Nevada, Arizona e Califórnia.

     Barragem de Hoover Dam

Dica nº5: No Grand Canyon West, podemos comprar um bilhete para visitar as aldeias e que engloba uma refeição (são cerca de 45 dólares) e temos autocarros que fazem as ligações entre os pontos de visita, e depois se optarmos por ir ao skywalk pagamos mais 32 dólares. Pesquisei em blogs se valia a pena ir ao skywalk, muitos achavam que não valia o dinheiro embora nunca tivessem experimentado. Eu comprei o bilhete e passei a temível passadeira de vidro, mas antes obrigaram-nos a deixar as malas, máquinas fotográficas, telemóveis, máquinas de filmar e qualquer coisa que registe momentos, só não nos mandam tirar a nossa memória por não cabe naquele pequeno cacifo, passamos ainda num detector de metais, calçamos uns sapatinhos azuis para não riscar o vidro e depois lá podemos avançar, cheios de raiva por ter comprado aquele bilhete. 
Vá, até é engraçado mas não deixa de ser uma exploração, e depois andam lá uns funcionários a tentar extorquir mais dinheiro aos turistas, eu ainda estava na disposição de me deixar ser mais uma vez explorada e comprar uma foto mas o funcionário gordinho encarregado de tirar fotos {estão a imaginar um americano bemmm grande…} estava a tentar ter piada e andava a pular naquela passadeira de vidro para assustar as pessoas, e eu pensei que era a altura de eu sair de cena antes que aquilo caísse, e depois quem é que vos dizia que realmente não vale a pena comprar o bilhete para o skywalk? E que há sítios lindos para tirar as fotos muitos melhores que aquela passadeira e gratuitos? Garanto-vos.

     Vista para o skywalk

Dica nº6: Os Hotéis parecem perto uns dos outros mas acreditam que o que parece que é já ali ao fundo da rua está a vários quilómetros, e não estou a exagerar, temos passagens desniveladas para peões então para chegar ao fim de uma avenida, temos de subir escadas passar as pontes voltar a descer escadas e isto várias vezes, e como estavam a decorrer vários eventos, haviam muitos sítios cortados até para peões e que ainda nos faziam dar mais voltas. 



Dica nº7: Os hotéis são extraordinários, todos com casinos, diversões, lojas, espectáculos, é muito difícil dizer qual o mais giro ou o melhor para visitar, aconselho irem aos mais emblemáticos. Tive pena de ser tão pouco tempo não deu para ver tudo o que queria, deixo-vos aqui um cheirinho.
O hotel Bellagio é o famoso hotel onde foi feito o filme Ocean’s Eleven, o hotel é lindo, um luxo e tem  uma das maiores atracções que faz parar a multidão, a dança das águas.
O hotel Caesars Palace é um verdadeiro luxo, tem um jardim com uma Fontana di Trevi e hospeda muitas estrelas de Hollywood.
O hotel The Venetian- The Pallazzo, é um deslumbramento, cheios de pinturas nos tectos, mesmo ao tipo dos museus de Veneza, com gondolas e gondoleiros a fazer serenatas as noivas enamoradas, dignos de filme.


                      Hotel The Venetian- The Pallazzo

       Vista do Hotel Bellagio


       A caminho do  hotel Caesars Palace
  Hotel Bellagio
   Hotel The Venetian- The Pallazzo


Dica nº 8: Aconselho o hotel Treasure Island, onde fiquei, fica na avenida principal mais ou menos a meio, bem situado, muito agradável e perto das principais atracções. Todos os hotéis têm casinos, e a circulação está feita de forma a passar-se sempre pelo casino.
Às 7h da manhã {hora a que acordávamos para tomar o pequeno almoço} as mesas do pequeno almoço podiam ainda não estar postas mas as mesas de Black Jack tinham de estar abertas e as slots machines a funcionar, por momentos fiquei baralhada, sem saber se aquelas pessoas tinham acabado de chegar ou se ainda não tinham saído dali, um verdadeiro mundo à parte.

       Hotel Treasure Island


De dia andávamos a descobrir Las Vegas à noite íamos até ao Rock in Rio que se realizou no espaço que aparece no mapa acima como Circus Circus, o recinto era totalmente plano {ao contrário do de Lisboa}, tinha relva sintética o que foi muito bom para nos sentarmos no chão, vimos o concerto tudinho do John Legend {Lindo Lindo lindo}, vimos um pouquinho de Taylor Swift {tá visto e por isso dispenso os próximos}, Joss Stone {adorei e quero voltar a ver}, Bruno Mars {uma surpresa, uma pena de não ter assistido a todo o espectáculo, porque é um espectáculo}, Ed Sheeran {não vale a pena, fere-me os meus ouvidos}. Tive muita pena de não ter ido até à tenda do nosso Português DJ Vibe, mas o tempo não deu para tudo. Mas ainda conseguimos andar na roda gigante e como fomos no ultimo fim de semana de Rock in Rio ainda vimos o fecho com o fogo de artificio. 

Foram dois dias muito intensos, com pouco descanso mas muito divertidos, sempre disse que um dia gostava de ir a Las Vegas, pela excentricidade que aquela cidade oferece e pelo o que está à volta dela, uma das maravilhas do mundo. 
E oq ue vos tenho a dizer mais sobre Las Vegas?
… o que acontece em Vegas fica em Vegas!


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